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quinta-feira, 27 de abril de 2023

Como aumentar minha autoestima: Dicas simples para se sentir melhor consigo mesmo

 “É porque eu tenho baixa autoestima”. Essa é uma justificativa bastante frequente que ouço de muitas pessoas no consultório. Então temos uma pergunta: Como aumentar minha autoestima? 


A autoestima é a forma como nos vemos e nos valorizamos. Quando nossa autoestima está baixa, podemos nos sentir inseguros, ansiosos e até mesmo deprimidos. Por outro lado, quando nossa autoestima está alta, nos sentimos mais confiantes e felizes.

Para aumentar a autoestima, é importante cuidar de si mesmo. Isso inclui fazer atividades físicas, ter uma alimentação saudável e equilibrada, dormir bem e cuidar da aparência. 

Além disso, é importante aprender autoaceitação, amor próprio, aprender a não se comparar com outras pessoas e a preocupação com a opinião delas. Será importante descobrir suas forças, suas qualidades e focar em suas conquistas mais do que nos seus fracassos.

Outra forma de aumentar a autoestima é trabalhar a mente. Praticar a gratidão, o perdão e a meditação pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, além de melhorar a autoestima. Procure ajuda profissional se estiver passando por momentos difíceis ou se sentir que precisa de apoio para lidar com questões emocionais.

Entendendo a autoestima

Autoestima é a maneira como eu me vejo e me sinto em relação a mim mesmo. É a minha opinião sobre quem eu sou e como eu me comporto. Quando eu tenho uma autoestima saudável, eu me sinto bem comigo mesmo e confiante em minhas habilidades. Quando eu tenho uma autoestima baixa, eu posso me sentir inseguro, com medo de falhar e ter dificuldade em lidar com situações desafiadoras.

A autoestima é influenciada por muitos fatores, incluindo minha história de vida, minhas experiências e as mensagens que recebi dos outros. Se eu cresci em um ambiente onde fui elogiado e encorajado, é mais provável que eu desenvolva uma autoestima saudável. Por outro lado, se fui criticado ou ridicularizado, é mais provável que minha autoestima seja baixa.

Ter uma autoestima saudável não significa que eu tenha que ser perfeito ou nunca cometer erros. Na verdade, é importante que eu aceite minhas imperfeições e aprenda a lidar com meus erros de maneira construtiva. Ter uma autoestima saudável significa que eu me valorizo e me respeito, independentemente das minhas falhas e fraquezas.

Identificando crenças limitantes

O que são crenças limitantes?

Crenças limitantes são pensamentos ou ideias que temos sobre nós mesmos ou sobre o mundo que nos cercam, e que nos impedem de alcançar nossos objetivos ou de nos sentirmos bem conosco mesmos. Essas crenças são geralmente negativas e podem ter sido adquiridas ao longo da vida por meio de experiências traumáticas ou mensagens negativas que recebemos de outras pessoas.

Como identificar minhas crenças limitantes?

Identificar nossas crenças limitantes pode ser um processo desafiador, mas é um passo importante para aumentar nossa autoestima. Aqui estão algumas dicas para ajudar:

  • Observe seus pensamentos: preste atenção aos pensamentos que passam pela sua mente durante o dia e anote aqueles que são negativos ou que o fazem se sentir mal consigo mesmo.

  • Identifique padrões: observe se há padrões em seus pensamentos negativos. Eles estão relacionados a um determinado assunto ou situação?

  • Questione suas crenças: pergunte-se se suas crenças são realmente verdadeiras ou se são apenas uma interpretação negativa da realidade.

  • Busque ajuda: se você está tendo dificuldade em identificar suas crenças limitantes, considere procurar ajuda profissional de um terapeuta.

Identificar e questionar nossas crenças limitantes pode ser um processo desafiador, mas é um passo importante para aumentar nossa autoestima e nos permitir viver uma vida mais plena e feliz.


terça-feira, 21 de março de 2023

Medos



Muitos medos podem
estar relacionados a algum fato do passado e podem estar arquivadas como memórias inconscientes, de forma permanentes, numa estrutura do cérebro, chamado sistema límbico, uma região no cérebro responsável pelas emoções. Se nada for feito a respeito, essas memórias podem ficar gravadas por toda vida.


Essa informação no arquivo inconsciente da memória emocional pode ser disparada por um gatilho em qualquer momento da vida. Na maioria das vezes a causa está inconsciente, uma pessoa não consegue facilmente entender, por isso não consegue construir novas informações a respeito do fato que causa medo.

 

O medo é uma reação normal diante de um perigo, pouco importa se esse medo tem ou não sentido, se é real ou imaginário, eles podem se tornar mais persistentes e mais frequentes e impedir uma vida normal, As emoções normais podem migrar para uma emoção patológica e gerar um distúrbio de medo ou ansiedade (LeDoux, 2001).



O medo é uma emoção básica, sua função é a de proteção, foi esta emoção que garantiu a sobrevivência e evolução da nossa espécie enquanto ser humano, que por conta desta emoção de medo, nossa a vida pode ser preservada. O medo é uma emoção instintiva, significa que não passa por uma avaliação do pensamento.


O grande problema somente acontece porque ela vem a tona quando não há necessidade alguma de proteção, assim causa limitações no comportamento e gera ansiedade. Essa estrutura vai ativar um sistema dentro do cérebro, chamado luta/fuga e como não há, nenhuma ação, você não precisa fugir ou lutar já que o perigo inexiste, estimula sensações corporais muito negativas porque a energia que é gerada, fica sem saber para onde ir, desta forma, uma emoção de medo presa dentro do corpo, dispara sensações muito ruins.


Para modificar essa estrutura e se libertar de comportamentos e sensações que não tem nenhum beneficio para a vida, é preciso reelaborar a forma como a mente vem processando essa informação.


Por Magna de Oliveira Melo

Mestre em psicologia clinica

Doutoranda em psicologia