A timidez é tida como um sério problema enfrentado
pelas pessoas para que ela consiga atingir um desenvolvimento pessoal
satisfatório. Mas podemos vencer a timidez. É possível que muitas pessoas de
alguma forma sejam tímidas, por mais desinibidas que pareçam, podem sim
apresentar algum fragmente de timidez em algumas áreas e fazer a pessoa deixar
de utilizar todo o seu potencial.
Susan Leibig criadora do Instituto de neuroeducação em SP, garante que todo
mundo é tímido ou, pelo menos, tem focos de timidez. Para ela, a humanidade se
divide em dois grandes blocos de tímidos: os que reconhecem sofrer essa
deficiência e agem como tais, sendo visivelmente retraídos; e os que demonstram
o contrário, agem como desinibidos, mas na verdade têm esse comportamento como
forma de camuflar sua timidez ou focos desta. Susan já diagnosticou pelo menos
13 características mais evidentes que marcam o comportamento dos retraídos.
Segundo ela, a timidez se manifesta mais ostensivamente quando os tímidos têm
de falar em público; conversar com autoridades; aproximar-se do sexo oposto;
reclamar em locais públicos ou comerciais; receber elogios; vestir-se de
maneira ousada; chamar pelo garçom, balconista ou recepcionista; ser observado;
pedir reajuste de salário; revelar cansaço; negociar preço; mostrar o próprio
corpo; e falar ao telefone.
Essas, de acordo com a especialista, são as características mais marcantes e
visíveis de todo o tímido, embora mais frequentes no grupo que realmente
assume essa deficiência. Os desinibidos que também têm focos de timidez
sentem-se em dificuldade enfrentando uma ou outra dessas várias situações.
Os tímidos se dividem em 2 grupos
Entre os dois grandes blocos em que ela divide os tímidos, o primeiro é o grupo
dos que se sentem "fraquinhos", permanentemente vítimas. "Estes
vivem chorando as mágoas com frequência, têm depressão constante, acham que vão
fracassar em tudo o que vão fazer e sentem-se sempre a última das pessoas, a mais
derrotada", assinala Susan.
No segundo grupo ela situa os que, embora tenham
focos de timidez, não aceitam essa deficiência. "Estes se mantêm em cima
de um pedestal, são arrogantes, frios e calculistas. Procuram construir uma
autoimagem de fortes, porque não aceitam os pontos em que são fracos. Quando
desafiados agridem e sempre põem a culpa no outro ou numa situação, nunca
na sua própria incapacidade de sair do castelo que construíram para si",
completa a especialista.
O tímido enfrenta com frequência a tortura de se expor e o medo de falhar, basicamente
buscam por segurança. Vai limitando demais a vida, e não se lança a nenhum desafio.
Um comportamento tímido pode estar relacionado a baixa eficiência, baixa
sensação de capacidade e competência. . Será preciso que a pessoas supere o
sentimento de incapacidade, de baixa eficiência, para conseguir se lançar aos
desafios.
Todos têm possibilidade de desenvolver
comportamentos tímidos.
O ponto central da timidez é essencialmente o medo do desconhecido, o medo do
que pode acontecer e isso causa sensação de que não vai dar conta. O tímido tem
dúvidas sobre a sua capacidade de ter sucesso, medo de fracassar e sofrer com
isso. Alguns questionam até sua capacidade de manter o sucesso obtido e, para
evitar o risco de fracasso e sofrimento, preferem nem tentar vencer.
Há diferenças individuais, mas geralmente a timidez
pode levar o indivíduo à apatia, a esquiva, ao isolamento. Muitas vezes
preferem ter menos contato com o mundo externo para se poupar de desafios e
risco de sentir-se inferior. Ele tende a ter uma percepção distorcida sobre o
que pode representar perigo e essa percepção mental causa ansiedade, medo do
futuro, e por muitas vezes vai se deparar
com duvidas sobre da sua própria capacidade de obter bons resultados. Uma dificuldade
muito grande para um tímido é a famoso não saber como dizer "não".
Causa muita insegurança, o medo de tomar decisões
erradas é enorme, sente vergonha de quase tudo, basicamente por atribuir muito
mais importância ao que os outros pensam a seu respeito do que o que ela mesmo
pensa.
É, portanto necessário aprender a ser capaz de por
si resolver seus problemas, adquirir senso de capacidade e competência, além,
claro de ressignificar as fobias e
traumas.
É preciso mudar a representação interna que cada um
tem de si, precisa re-programar na mente e no cérebro as sensações de
incapacidade e de desconfiança.
Todas as pessoas têm potenciais para se tornar competentes, de acordo com a
PNL, todos já possuem todas as informações necessárias ao processo de mudança
pessoal armazenadas em sua memória, sendo preciso reorganizar as informações,
modificar as crenças que as pessoas têm
sobre suas habilidades, capacidades ou seu senso de competência. Quando ha uma
reestruturação por causa da mudança nas informações, alterando as memórias de
emoções, imagens, sons, cheiros, paladar e sensações táteis é como construir
uma auto permissão causando outra forma de se perceber, a visão interna que a
pessoa tem de si mesma e da realidade, se modifica. Desta forma será capaz de planejar
melhor suas metas
Magna de Oliveira Melo
Psicanalista Integrativa, mestre em psicologia clinica, doutoranda em psicologia.
Susan Leibig criadora do Instituto de neuroeducação em SP, garante que todo mundo é tímido ou, pelo menos, tem focos de timidez. Para ela, a humanidade se divide em dois grandes blocos de tímidos: os que reconhecem sofrer essa deficiência e agem como tais, sendo visivelmente retraídos; e os que demonstram o contrário, agem como desinibidos, mas na verdade têm esse comportamento como forma de camuflar sua timidez ou focos desta. Susan já diagnosticou pelo menos 13 características mais evidentes que marcam o comportamento dos retraídos.
Segundo ela, a timidez se manifesta mais ostensivamente quando os tímidos têm de falar em público; conversar com autoridades; aproximar-se do sexo oposto; reclamar em locais públicos ou comerciais; receber elogios; vestir-se de maneira ousada; chamar pelo garçom, balconista ou recepcionista; ser observado; pedir reajuste de salário; revelar cansaço; negociar preço; mostrar o próprio corpo; e falar ao telefone.
Essas, de acordo com a especialista, são as características mais marcantes e visíveis de todo o tímido, embora mais frequentes no grupo que realmente assume essa deficiência. Os desinibidos que também têm focos de timidez sentem-se em dificuldade enfrentando uma ou outra dessas várias situações.
Os tímidos se dividem em 2 grupos
Entre os dois grandes blocos em que ela divide os tímidos, o primeiro é o grupo dos que se sentem "fraquinhos", permanentemente vítimas. "Estes vivem chorando as mágoas com frequência, têm depressão constante, acham que vão fracassar em tudo o que vão fazer e sentem-se sempre a última das pessoas, a mais derrotada", assinala Susan.
O tímido enfrenta com frequência a tortura de se expor e o medo de falhar, basicamente buscam por segurança. Vai limitando demais a vida, e não se lança a nenhum desafio. Um comportamento tímido pode estar relacionado a baixa eficiência, baixa sensação de capacidade e competência. . Será preciso que a pessoas supere o sentimento de incapacidade, de baixa eficiência, para conseguir se lançar aos desafios.
O ponto central da timidez é essencialmente o medo do desconhecido, o medo do que pode acontecer e isso causa sensação de que não vai dar conta. O tímido tem dúvidas sobre a sua capacidade de ter sucesso, medo de fracassar e sofrer com isso. Alguns questionam até sua capacidade de manter o sucesso obtido e, para evitar o risco de fracasso e sofrimento, preferem nem tentar vencer.
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