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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A parte dos sonhos - Minha grande amiga

Lendo o artigo "SONHOS – UM PRESENTE DOS DEUSES", ocorreu-me a idéia de escrever, para você, sobre minha experiência com os sonhos, utilizando a PNL.

A PNL pressupõe o sistema humano como um conjunto de partes operacionais, que funcionam como sub-sistemas.

Estas partes são conjuntos de neurônios, chamados de "circuitos neurais ou neuronais" e funcionam de forma muito aproximada a um programa de computador. Metaforicamente, podemos dizer que somos uma espécie de "computador", perfeito e com "n" possibilidades. Este "computador" foi formatado em algo muito semelhante a um traje espacial, com uma cabine de comando – glândula chamada hipotálamo, desenhada sob medida para o seu comandante, a mente.

É através desta cabine que a mente aciona as partes. Cada parte é responsável por, pelo menos, um comportamento e, naturalmente, possui todo o sistema de crenças que o suporta.

Aprofundando mais em nossa metáfora, podemos afirmar que cada parte é única, na sua forma de ser e agir, como uma impressão digital. Cada uma tem o seu próprio "jeitão", muito semelhante ao que chamamos de "personalidade", quando nos referimos ao conjunto de crenças e comportamentos em um ser humano. Por isso, existem partes calmas, agitadas, compreensivas, explosivas, "donas da verdade", flexíveis, alegres, ansiosas, medrosas, corajosas, autoconfiantes, tímidas, desinibidas, etc. E, o mais fantásticos é dizer que, todas elas em uma só pessoa!

Por isso é que o homem, genéricamente falando, é considerado um ser prismático. Dependendo da parte que a mente coloca em operação, vamos pensar e agir segundo o seu conteúdo. Aqui vamos um adendo.

Obviamente, existem partes "rebeldes" que costumam se abstrair dos comandos da mente. Elas, normalmente, agem/reagem por conta própria, mantendo uma independência proposital. Tenho encontrado, em alguns de meus clientes, este tipo de parte. São muito interessantes como instrumento de pesquisas porque desafiam o poder central, a mente. Fazem o que estão com vontade e costumo extrair delas, como crenças básicas da identidade e da auto-estima, o seguinte: "Eu sou eu e ninguém manda me mim. Só obedeço a uma vontade, a minha!". Elas são dissidentes e podem criar grandes problemas operacionais para a mente. Ainda bem que este tipo de parte, na grande maioria das pessoas, é uma exceção à regra.

A mente, para organizar as suas atividades, subdivide as partes em departamentos operacionais. Existem aqueles que funcionam só quando estamos acordados, outros que só funcionam quando dormimos e aqueles que operam 24h por dia.

O departamento dos sonhos está na categoria das 24h, e pertence a "vice-presidência" do não-consciente. Imagine a mente como o "presidente" do sistema, tendo subordinadas a ela duas "vice-presidências", a do consciente e a do não-consciente.

O departamento dos sonhos tem uma forma de operar muito interessante. Trabalha o tempo todo e é formado por uma equipe de partes que percorrem o nosso banco de dados, que chamamos de memória, pesquisando junto aos "programas" que estão lá em repouso, se algum está precisando de ajuda. Uma espécie de "questionário" é aplicado e as "oportunidades de melhoria operacional" são identificadas.

Metaforicamente, o departamento dos sonhos tem a função de inspecionar e controlar a qualidade de vida das partes, que compõem o sistema.

Com este material, as partes do departamento dos sonhos vão "fabricar" cada um dos sonhos que serão passados, de noite, durante o sono. Os padrões de linguagem destes sonhos, naturalmente, serão dentro do código lingüístico do não-consciente.

O departamento dos sonhos pode, também, receber um pedido para "fabricar" um sonho, vindo do departamento da intuição. Normalmente, isto acontece quando as informações intuitivas são impedidas de vir ao consciente. Neste caso, a metáfora do sonho terá conteúdo intuitivo e seu padrão lingüístico será, também, o do não-consciente.
 
 
Magna O. Melo
Neuroeducadora/ Psicopedagoga
Master Practitioner em Programação Neurolinguística/ hipnoterapeuta/ LifeCoach
Cons. 11- 2309-8243
Tim- 11- 8117-5807

Timidez: tem jeito?

Timidez tem jeito?



A timidez é tida como um sério problema enfrentado pelas pessoas para que ela consiga atingir um desenvolvimento pessoal satisfatório. Mas podemos vencer a timidez. É possível que muitas pessoas de alguma forma sejam tímidas, por mais desinibidas que pareçam, podem sim apresentar algum fragmente de timidez em algumas áreas e fazer a pessoa deixar de utilizar todo o seu potencial. 
 
Susan Leibig criadora do Instituto de neuroeducação em SP, garante que todo mundo é tímido ou, pelo menos, tem focos de timidez. Para ela, a humanidade se divide em dois grandes blocos de tímidos: os que reconhecem sofrer essa deficiência e agem como tais, sendo visivelmente retraídos; e os que demonstram o contrário, agem como desinibidos, mas na verdade têm esse comportamento como forma de camuflar sua timidez ou focos desta. Susan já diagnosticou pelo menos 13 características mais evidentes que marcam o comportamento dos retraídos.
Segundo ela, a timidez se manifesta mais ostensivamente quando os tímidos têm de falar em público; conversar com autoridades; aproximar-se do sexo oposto; reclamar em locais públicos ou comerciais; receber elogios; vestir-se de maneira ousada; chamar pelo garçom, balconista ou recepcionista; ser observado; pedir reajuste de salário; revelar cansaço; negociar preço; mostrar o próprio corpo; e falar ao telefone.
Essas, de acordo com a especialista, são as características mais marcantes e visíveis de todo o tímido, embora mais frequentes no grupo que realmente assume essa deficiência. Os desinibidos que também têm focos de timidez sentem-se em dificuldade enfrentando uma ou outra dessas várias situações.

Os tímidos se dividem em 2 grupos


Entre os dois grandes blocos em que ela divide os tímidos, o primeiro é o grupo dos que se sentem "fraquinhos", permanentemente vítimas. "Estes vivem chorando as mágoas com frequência, têm depressão constante, acham que vão fracassar em tudo o que vão fazer e sentem-se sempre a última das pessoas, a mais derrotada", assinala Susan.

No segundo grupo ela situa os que, embora tenham focos de timidez, não aceitam essa deficiência. "Estes se mantêm em cima de um pedestal, são arrogantes, frios e calculistas. Procuram construir uma autoimagem de fortes, porque não aceitam os pontos em que são fracos. Quando desafiados agridem e sempre põem a culpa no outro ou numa situação, nunca na sua própria incapacidade de sair do castelo que construíram para si", completa a especialista.

O tímido enfrenta com frequência a tortura de se expor e o medo de falhar, basicamente buscam por segurança. Vai limitando demais a vida, e não se lança a nenhum desafio. Um comportamento tímido pode estar relacionado a baixa eficiência, baixa sensação de capacidade e competência. . Será preciso que a pessoas supere o sentimento de incapacidade, de baixa eficiência, para conseguir se lançar aos desafios.

Todos têm possibilidade de desenvolver comportamentos tímidos.
O ponto central da timidez é essencialmente o medo do desconhecido, o medo do que pode acontecer e isso causa sensação de que não vai dar conta. O tímido tem dúvidas sobre a sua capacidade de ter sucesso, medo de fracassar e sofrer com isso. Alguns questionam até sua capacidade de manter o sucesso obtido e, para evitar o risco de fracasso e sofrimento, preferem nem tentar vencer.

Há diferenças individuais, mas geralmente a timidez pode levar o indivíduo à apatia, a esquiva, ao isolamento. Muitas vezes preferem ter menos contato com o mundo externo para se poupar de desafios e risco de sentir-se inferior. Ele tende a ter uma percepção distorcida sobre o que pode representar perigo e essa percepção mental causa ansiedade, medo do futuro, e por muitas vezes vai se  deparar com duvidas sobre da sua própria capacidade de obter bons resultados. Uma dificuldade muito grande para um tímido é a famoso não saber como dizer "não".

Causa muita insegurança, o medo de tomar decisões erradas é enorme, sente vergonha de quase tudo, basicamente por atribuir muito mais importância ao que os outros pensam a seu respeito do que o que ela mesmo pensa.

É, portanto necessário aprender a ser capaz de por si resolver seus problemas, adquirir senso de capacidade e competência, além, claro de ressignificar as  fobias e traumas.

É preciso mudar a representação interna que cada um tem de si, precisa re-programar na mente e no cérebro as sensações de incapacidade e de desconfiança.


Todas as pessoas têm potenciais para se tornar competentes, de acordo com a PNL, todos já possuem todas as informações necessárias ao processo de mudança pessoal armazenadas em sua memória, sendo preciso reorganizar as informações, modificar as  crenças que as pessoas têm sobre suas habilidades, capacidades ou seu senso de competência. Quando ha uma reestruturação por causa da mudança nas informações, alterando as memórias de emoções, imagens, sons, cheiros, paladar e sensações táteis é como construir uma auto permissão causando outra forma de se perceber, a visão interna que a pessoa tem de si mesma e da realidade, se modifica. Desta forma será capaz de planejar melhor suas metas
 
Magna de Oliveira Melo
Psicanalista Integrativa, mestre em psicologia clinica, doutoranda em psicologia.

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