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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Palestras


Ø  Sim, seu filho pode fazer as lições de casa, sem estresse. (gratuita)
Ø  Por que os alunos não prestam atenção nas aulas? 
Ø  Como saber se o aluno é preguiçoso ou se tem mesmo dificuldades de aprendizagem?
Ø  Como agir com os alunos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Ø  Memória e aprendizagem, o que é preciso saber.
Ø  Dislexia de Leitura: Síndrome de Irlen.  O que é e como tratar.  (gratuita)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Adolescentes

Como lidar com filhos adolescentes?
Walkyria Coelho
Estamos vivendo uma época em que há uma transitoriedade em vários aspectos da nossa sociedade, o que proporciona um clima de impermanência e incerteza, que afeta a nossa vida em todos os sentidos, especialmente no convívio familiar. Educar adolescentes é uma tarefa desafiadora, questionadora, emocionante e de grande aprendizado tanto para os pais como para os filhos.

Os adolescentes querem emoção, vibração, privacidade, independência, ou seja, os privilégios do adulto, sem que deem provas de já terem competência e maturidade para merecê-las. Mas, no fundo do coração, os jovens querem amor, respeito e aceitação por parte dos familiares.
A maioria dos pais acredita que educar um adolescente é um processo cansativo, assustador. Quantas vezes não escutamos comentários do tipo “Por que os adolescentes não vêm com um manual de operação?” ou “Desisto! Nada funciona com ele!", etc...

Ser pai e mãe é apresentar o jovem a si mesmo e ao mundo, com amor atenção e respeito. Quem vai querer conselhos de alguém que não entende seus conflitos? Dizer que o jovem está exagerando, fazendo tempestade em copo d’água pode ser visto por ele como um uso de superioridade e condescendência para esconder que, na verdade, você não sabe do que ele está falando e não entende o que ele está sentindo.
Em Programação Neurolinguística utilizamos muito o rapport, que significa uma mudança de atitude diante do outro, do mundo e de si mesmo. Trata-se de um processo de transformação e mudança através da comunicação e da utilização da linguagem que amplia a capacidade de enxergar e compreender as pessoas pela sua forma de pensar, sem críticas ou julgamentos.

Todos já fomos adolescentes, e temos experiências que nos ajudam a compreender esse momento pelo qual nossos filhos estão passando. Ampliar nossa capacidade de percepção e compreensão, somado a boas doses de respeito e tolerância, já é um grande passo para melhorar o relacionamento e permitir uma comunicação mais eficaz e, como consequência, fortalecer e trazer mais qualidade ao relacionamento pai e filho.

E um bom relacionamento entre pais e filhos consiste sobretudo na possibilidade dos pais crescerem junto com cada filho, respeitando e acompanhando a passagem dessa fase tão complexa e difícil que vai da dependência quase total do bebê para a crescente autonomia e independência do filho já quase adulto.
* Walkyria Coelho é psicóloga e instrutora da SBPNL – Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Timidez


A timidez é caracterizada por uma inibição das crenças de capacidades. Todas as vezes que o individuo se acredita incapaz em qualquer modelo de incapacidade, existe uma timidez. Esta incapacidade vai levá-lo a sentir uma insegurança a respeito do  próprio desempenho, a respeito da sua própria pessoa e passar a não ter mais confiança e segurança para se entregar na sua performance. Um grande problema do tímido é o medo que de ficar a mercê dele mesmo porque pensa que pode na hora H dar errado, isso por causa da inibição que a pessoa tem nas suas crenças de capacidade e de identidade. Vai que ela não da conta do recado e se deixa na mão. A insegurança vem exatamente por causa disso, e  o que vai acontecer?

A pessoa  tímida se tornará desconfiada.

Essa desconfiança é um movimento de duas direções, ele desconfia dos outros assim como  dele mesmo, de tal maneira que  poderá viver com medo, inseguro,  temendo pela seu bem estar e  sua segurança. Se  ele sente-se  incapaz,  impotente, tenderá a mudar o roteiro da sua vida para  garantir-lhe a segurança.

A timidez é bem complexa, existe em vários graus e direções,   age de maneiras diferentes em cada pessoa com este comportamento tímido, como na capacidade,  na compreensão e também moral. Além disso,  tudo isso depende de uma série de fatores biopsicossociais.

Magna o. Melo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Não consegue lembrar informações? As lateralidades cerebrais podem estar desajustadas.


Temos duas lateralidades cerebrais, a lateralidades  esquerda e a lateralidade direita no cérebro, cada uma dessas lateralidades tem uma tela mental, ou seja, uma representação interna própria que constrói  imagens, podendo ter sons e sentimentos. São projeções holográficas em local fora do cérebro,  que nós  neuroeducadores chamamos de tela mental.
Muitas vezes essas telas mentais estão funcionando inadequadamente ou há um conflito entre elas. Podem estar desajustadas  por assim dizer, e esse desajustes  causam dificuldades em vários níveis, inclusive na aprendizagem. Podem também estar desligadas, ou sejam,  não funcionam.  
Às vezes uma lateralidade domina a outra, há uma dominância da percepção visual também.  É mais comum  que  uma pessoa destra  tenha dominância no olho direito, na perna direita, etc e a canhota no olho esquerdo, na perna esquerda. A lateralidade cerebral é cruzada, por isso o lado direito do cérebro domina o esquerdo e vice versa. No quiasma ótico há esse cruzamento, parte da informação cruza e parte da informação é direta, que é a visão periférica.
Tudo isso se relaciona diretamente na atenção das informações que recebemos e como a acessamos na memória. O desajuste entre as lateralidades e a tela mental desorganiza o foco de atenção.
Podemos dizer que temos a primeira atenção e a segunda atenção, a primeira você capta todas as informações e a segunda você capta por tabela. Quando uma pessoa desfoca o olhar pode desconfiar de que a pessoa não esta prestando atenção com sua primeira atenção, desviando sua atenção para alguma outra coisa. Muitos alunos fazem isso na sala de aula, não conseguem manter a atenção na aula, mantem a atenção em outro pensamento ou situação e observa a aula com a segunda atenção, por isso muitas vezes não consegue lembrar-se do que estudou.
Há pessoas que são programadas para desligar a primeira atenção quando alguém começa a falar. Geralmente é um mecanismo de defesa dela. A pessoa olha, parece que está prestando atenção, responde às vezes, mas na realidade está mergulhada em outro assunto. Esse comportamento pode transformar-se num habito inconsciente, e não conseguir mais prestar atenção ou lembrar de informações que ouviu, nem se esforçando  consegue, pois gerou um vício no comportamento, não  presta atenção com sua primeira atenção e a desliga. O foco de atenção fica com percepção periférica. Percebe tudo a sua volta, mas o foco torna-se difuso, pegando partes de varias informações irrelevantes.
A pessoa diz que presta atenção, que ouve tudo, mas não sabe que está usando apenas sua segunda  atenção e esta não tem tanta força suficiente para guardar eficazmente as informações.
Uma pessoa só é capaz aprender e se aprofundar em algo quando mantem  atenção com a primeira atenção  naquilo que vai aprender.
Para acessarmos nosso arquivo de memórias é necessário que o foco de atenção tenha força eficiente. A segunda atenção não tem a mesma força de  manter o arquivo na tela mental, pega-se somente partes da informação e cada informação vai  ancorando-se a informações diferentes. Por exemplo, o aluno fazendo prova, se não estudou a matéria com a primeira atenção, vai lembrar apenas partes do que estudou e  uma palavra ou imagem, vai lembrar-se de outra coisa, e é o suficiente para acessar outros pensamentos,  podendo esquecer totalmente o que estava fazendo.


Magna de Oliveira Melo
Mais informações, orientações ou atendimentos, acesse:

http://www.terapiaseaprendizagem.com.br/atendimentos-online