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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Programação NeuroLinguística e Deficit de Atenção

Uma nova Definição do DDA

Meu teste para descobrir o verdadeiro portador de DDA é dar a ele uma tarefa simples a fazer com a sua mente. Uma destas tarefas é: conseguir uma imagem interna de uma palavra que ele já saiba como soletrar e manter essa imagem fixa enquanto ele soletra a palavra de trás para diante (da direita para a esquerda).
Eu aumento gradualmente o tamanho da palavra até que tenhamos uma palavra bem comprida (dependendo da idade dele). O portador de DDA não será capaz de manter a imagem fixa o tempo suficiente para fazer isto. A palavra vai voar, apagar-se, pular em volta ou simplesmente desaparecer! Ele não pode controlar a imagem.
Algumas pessoas que não são portadores de DDA também não conseguem soletrar palavras ou números de trás para frente. Para eles, entretanto, isso é simplesmente uma questão de aprender como fazer isso e não que a palavra desapareça ou que esteja fora de controle em suas mentes.
Eu encontrei muitos alunos que foram mal diagnosticados com o rótulo do DDA. Os sintomas de comportamento enquadram-se em muitos estudantes os quais estão aborrecidos na escola ou que estão apresentando outros problemas de comportamento. Muitas vezes, ensinando aos alunos como aprender na escola, como se concentrar, como se organizar, como estabelecer prioridades e/ou como ter uma melhor atitude na escola, as causas dos sintomas somem.
Ensinar pais, professores e alunos como se comunicar melhor parece ajudar em muito. Também descobri, que é importante, procurar inicialmente por alergias, principalmente de comida, e verificar a quantidade de açúcar ingerida e/ou comidas tipo lanches e salgadinhos. Também descobri os sintomas do DDA em indivíduos de todas as idades os quais foram infectados com o germe do fungo “Candida Albicans”.
Por causa disto eu adaptei a minha definição do DDA. Para mim, o portador de DDA tem a inabilidade de controlar a sua mente. Ele não consegue controlar a sua mente e não consegue fazer nada sobre isso. Essa inabilidade em controlar a sua mente conduz a todos os sintomas mencionados anteriormente.
O verdadeiro portador de DDA ainda precisa aprender as coisas mencionadas antes como aprender e ter uma melhor atitude própria em relação a escola, etc. Entretanto, antes de aprender essas coisas, eles precisam aprender como controlar suas mentes.
Fonte:http://site.suamente.com.br/intervencoes-da-pnl-que-funcionam-no-disturbio-do-deficit-de-atencao-dda/


Para mais orientações ou informações sobre tratamentos acesse:

http://www.terapiaseaprendizagem.com.br/atendimentos-online

A insustentável levesa da memória

Você confia na sua memória? Tente se lembrar de algum acontecimento traumático na sua vida. Você consegue se lembrar onde estava? Quem estava com você? E como você se sentiu durante o evento? Você provavelmente esteja muito confiante dessas memórias, mas nossas lembranças não são tão precisas quanto nós imaginamos.
Especialistas explicam que a memória muitas vezes não é armazenada de maneira completa ou pode até ser armazenada de maneira equivocada. Além disso, é possível modificar uma memória durante o processo em que ela é recordada e isso até pode ser usado em terapias. Existem até drogas com o poder de apagar totalmente a memória de longo prazo de uma pessoa ou de fortalecê-la.

Elizabeth Phelps, da Universidade de New York nos EUA, explica que memórias de eventos traumáticos são armazenadas principalmente numa região do cérebro chamada de amídala, um centro de processamento de emoções do cérebro particularmente envolvido com o medo. A amídala foca tão pesadamente nas emoções que ela acaba não armazenando adequadamente os detalhes do evento. Estudos de imagem cerebral com voluntários americanos têm demonstrado que, quando eles pensam sobre o ataque às Torres Gêmeas no fatídico 11 de setembro, há uma grande ativação da amídala, enquanto a ativação do parahipocampo, região do cérebro importante para resgatar detalhes, é baixa.

O problema é que essas lembranças falhas podem ter graves consequências, pois às vezes combinamos os detalhes de nossas experiências incorretamente. Um exemplo disso foi o de Donald Thompson, um psicólogo e especialista em memória, que foi acusado de um estupro brutal. Mas por sorte de Thompson, ele tinha um álibi inquestionável. Ele estava dando uma entrevista ao vivo na televisão sobre memórias não confiáveis no momento do crime. A mulher estava assistindo à entrevista quando foi estuprada e acabou confundindo o rosto de Thompson com o do estuprador. De acordo com Daniel Schachter, professor de psicologia em Harvard, esse tipo de memória confiável mal atribuída é uma das causas mais frequentes de acusações erradas.

Nossas memórias mudam toda vez que pensamos sobre um evento do passado. Quando nossos cérebros armazenam memórias, elas passam por um processo de consolidação e, enquanto o processo não é concluído, as memórias permanecem frágeis. Toda vez que recordamos algo, criamos oportunidades de mudar ou atualizar o que resgatamos. Este processo nos permite deixar nossas memórias mais precisas na medida em que adicionamos novas informações a elas, explica o professor da Universidade do Arizona Lynn Nadel.

A reativação da memória pode fortalecer, mudar ou atualizar nossas lembranças, e pode ser usada no tratamento de pessoas que sofrem de distúrbio de estresse pós-traumático. Quando resgatamos memórias e não fazemos nada para diminuir seu impacto, o medo se torna maior, mas quando novas informações são adicionadas à memória, o medo pode diminuir.

Terapias químicas também podem algum dia diminuir o impacto emocional negativo das memórias. Em 2006, o pesquisador Todd Sacktor, descobriu uma proteína responsável pelo processo de armazenar memórias de longo prazo. Pesquisas indicaram que aplicando mais dessa proteína fez com que memórias de longo prazo fossem fortalecidas.

Pesquisadores desenvolveram uma droga, chamada de ZIP, que inibe essa proteína e, em testes feitos com ratos, permitiu com que eles apagassem as memórias de longo prazo desses ratos. Tratamentos usando essa droga, o ZIP, seriam antiéticos em humanos, pois os pesquisadores não conseguem atacar uma memória específica e, consequentemente, apagariam todas as memórias de longo prazo de uma pessoa.

Mesmo sabendo que não podemos confiar cegamente em nossa memória, é importante lembrarmos que nossa habilidade de memorizar pode ser melhorada com a prática e o treino frequente com jogos de memória é uma ótima maneira de exercitarmos essa habilidade tão importante para nossas vidas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Que som é esse?

Crianças com dislexia têm dificuldade em diferenciar a língua falada de outros ruídos

Dentro da sala de aula os sons se misturam: conversas em voz alta, barulho de papel e arrastar de cadeiras, e, ainda assim, a maioria das crianças consegue acompanhar a voz do professor. Porém, para vários alunos com dificuldades de leitura isso não acontece. O que foi dito se perde em meio ao barulho, e eles não conseguem distinguir todos os outros sons a sua volta.

Segundo neurocientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, a raiz do problema está no tronco encefálico: em crianças disléxicas essa área aparentemente não reage bem. Os pesquisadores estudaram 30 crianças com idade entre 8 e 13 anos, das quais metade sofria de distúrbios de leitura.

Os participantes assistiram a um filme escolhido por eles ao mesmo tempo que ouviam a sílaba “da” no fone de ouvido. Com a ajuda de eletrodos os pesquisadores registraram a atividade cerebral das crianças. Em um segundo teste, os voluntários repetiam frases inteiras que lhes eram ditas, e o volume do barulho que estava ao fundo, usado para distraí-los, aumentava gradativamente.

Os resultados foram os esperados: apesar de todas as crianças terem se concentrado no filme, o cérebro dos voluntários sem distúrbios percebeu a sílaba pronunciada com grande exatidão, fato percebido pela linearidade do padrão no eletroencefalograma (EEG). Em crianças com dislexia, esse sinal não ocorreu e o desempenho no segundo teste foi pior do que nas demais.

O tronco encefálico funciona como primeiro ponto de conversão de sinais acústicos depois que o ouvido interno transformou as ondas sonoras em impulsos elétricos. Crianças disléxicas aparentemente têm nesse estágio inicial do processamento sensorial problemas relevantes para diferenciar a fala de outros ruídos ambientes, explica o neurocientista Bharath Chandrasekaran, coordenador do estudo.

Essas descobertas podem explicar o resultado de outros estudos que demonstraram que a dislexia muitas vezes surge associada a uma percepção acústica ruim da fala. Os pesquisadores sugerem que os professores podem ajudar crianças com esse distúrbio: alunos disléxicos deveriam sentar-se na frente do professor para acompanhar melhor a explicação e, em casos mais graves, usar aparelho auditivo adaptado.

viver  mente e cérebro- agosto de 2010